sexta-feira, 29 de outubro de 2010

NOIVINHOS !!!!!!!!!!!!!!!

Hoje tive uma reunião maravilhosa com a Andréa Castanho, ela é a artista que faz noivinhos e bolos de casamentos... gente ela é um ESPETÁCULO ... uma artista como nunca vi, já conheço o trabalho dela a 3 anos e acompanhei toda a evolução do seu trabalho.

Acho este ritual dos noivinhos muito fofo.... pois existem vários tipos que podem ser utilizados nos topos do bolo, o importante é que seja confeccionado o noivinho de acordo com estilo dos Noivos.

Podemos fazer estilo bonequinho, caricatura, aqueles bonequinhos pequenos com cabeção entre outros tipos... normalmente eles são confeccionados com todas as características dos Noivos, detalhes de cabelo, vestido da noiva, traje do noivo, de acordo com a profissão de cada um, com seus animais de estimação, no caso de ser um segundo casamento com os filhos do primeiro casamento, com alguma característica do lugar onde se conheceram ou ficaram noivos.

O importante é fazer esta contratação com antecedência, passar todas as informações necessárias: foto de vestido, cabelo, rosto, sapato, acessórios, traje do noivo, cabelo, rosto, animais de estimação. È fundamental todas estas informações para os noivinhos serem a miniatura dos Noivos.

Antes da contratação deste profissional é sempre fundamental conhecer o trabalho e constar se o estilo dele tem harmonia com os Noivos, pois cada profissional deste segmento possui um estilo particular.

Como sempre digo o sucesso de um Casamento depende da contratação de bons profissionais e o comprometimento com seus detalhes.

Uma ótima semana e um grande beijo a todos.
 


Will Araújo


Trem das Onze
Composição: Adoniran Barbosa

Não posso ficar nem mais um minuto com você
Sinto muito amor, mas não pode ser
Moro em Jaçanã,
Se eu perder esse trem
Que sai agora as onze horas
Só amanhã de manhã.
Além disso mulher
Tem outra coisa,
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar,
Sou filho único
Tenho minha casa para olhar
E eu não posso ficar.














sábado, 23 de outubro de 2010

CASAMENTO JUDAICO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


O DIA DO CASAMENTO

O dia do casamento judaico para os noivos é como um Yom Kipur pessoal. É passado em jejum, oração, atos de bondade (tsedacá) e reflexão espiritual.

A tradição nos diz que neste dia D'us perdoa completamente ambos pelas transgressões cometidas em suas vidas, para que possam começar suas vidas de casados em um estado totalmente puro.

MICVÊ, O BANHO RITUAL DE CORPO E ALMA

Antes da núpcias, a noiva deve imergir nas águas do micvê para uma purificação espiritual (este ato deve ser repetido todos os meses). Recomenda-se que nesta data o noivo também se purifique no micvê com este mesmo propósito.

A união conjugal do casal é uma expressão física da unidade espiritual dos dois. Afirmando esta unidade dentro do quadro de uma orientação Divina das leis de Taharat Hamishpachá - a pureza familiar - a imersão no micvê eleva um ato físico em um ato imbuído com a santidade Divina. Isto atrai as bênçãos Divinas de paz e harmonia e tudo de bom no meio do lar e da família.

Por ser um assunto extremamente complexo, que requer um esclarecimento mais amplo e profundo, as leis de pureza familiar são minuciosamente estudadas pelo noivo e pela noiva com orientadores competentes.

O JEJUM DO DIA DO CASAMENTO

Uma antiga tradição aconselha noiva e noivo a jejuarem no dia de seu casamento, desde o nascer do sol até depois da cerimônia em baixo da chupá, pálio nupcial, comendo a sua primeira refeição juntos no fim da cerimônia nupcial. (em certos dias festivos como em Shabat, Rosh Chôdesh, Chanucá, etc., não é permitido jejuar).

Além do jejum, os noivos lêem salmos e oram pelo perdão de D'us (como em Yom Kipur).

O KITEL

Antes da chupá, o noivo veste o kitel branco, veste tradicionalmente usada em Yom Kipur, sob seu terno. É esse o seu traje durante toda a cerimônia da chupá. O kitel lembra uma mortalha. Mesmo neste seu dia mais feliz o homem deve lembrar que é mortal. Este pensamento afastará a pessoa do pecado, pois terá sempre D'us em mente.

Recordar o dia da morte é também um lembrete para o casal que o casamento deve perdurar até o último dia de suas vidas.

O TALIT

No Monte Sinai, no "Grande Casamento" entre D'us e o povo de Israel, os judeus tiveram a visão de D'us envolto em um talit, xale de orações. Por este motivo, é um antigo costume judaico que a noiva dê ao noivo um talit novo como presente antes do casamento (e o noivo presenteia a noiva com um par de castiçais).

O VESTIDO DA NOIVA

A tradição nos conta que D'us, Ele próprio, enfeitou Chava (Eva), a primeira mulher, para o seu casamento com Adam (Adão). Por esta razão, a noiva se prepara e se enfeita para o seu casamento.

Costuma-se usar vestido de cor clara, que indica pureza, já que todos os pecados dos noivos são perdoados no dia de seu casamento.

O CONTRATO DE NOIVADO

A tradição judaica especifica que, antes da cerimônia do casamento, os contratos, num texto padrão, sejam elaborados num documento escrito e assinado por duas testemunhas e pelos noivos. As testemunhas devem ser homens adultos, seguidores das mitsvot, preceitos, da Torá, sem serem parentes dos noivos e entre si.

O contrato de noivado pode ser feito com antecedência, mas há um costume de realizá-lo logo antes da chupá, são lidos e assinados na Cabalat Panim, antes da cerimônia de casamento. Após a leitura do documento, as mães dos noivos quebram um prato de porcelana. O prato de porcelana é quebrado para indicar que como a porcelana nunca pode ser consertada, um contrato de noivado quebrado é muito grave.

O CONTRATO DE CASAMENTO

O contrato matrimonial especifica as responsabilidades do marido para com sua esposa, como provê-la com alimento, roupa e direitos conjugais.

A assinatura da Ketubá, contrato judaico de casamento, demonstra que os noivos não vêem o casamento apenas como uma união física e emocional, mas também como um compromisso legal e moral. Dois homens seguidores das mitsvot servem de testemunhas no ato da assinatura da Ketubá, assegurando que tudo seja feito de acordo com a prática legal e tradicional judaica.

CABALAT PANIM – CERIMÔNIA DE SAUDAÇÃO AOS NOIVOS

A celebração do casamento judaico inicia-se com a Cabalat Panim, uma recepção na qual o noivo, e a noiva, são cumprimentados por parentes e amigos. A noiva e o noivo sentam-se em locais distintos e as recepções ocorrem separadamente, já que noivo e noiva não se vêem na semana anterior ao casamento (alguns costumam não se ver desde a noite do micvê).

A tradição nos diz que em certas ocasiões especiais D'us escuta e atende nossas preces com mais intensidade: nos momentos do acendimento das velas de Shabat na sexta-feira à noite, por exemplo. Para o noivo e noiva, o dia do casamento é outra destas ocasiões especiais, especialmente em baixo da chupá. É costume e apropriado se aproximar dos noivos e pedir a eles que rezem por um amigo ou pessoa querida que necessita particularmente das bênçãos de D'us (por alguém que se encontra enfermo, por alguém que deseja casar-se, etc.).

A RECEPÇÃO DA NOIVA

É um mandamento positivo, de origem rabínica, honrar e louvar a noiva, providenciar o que ela necessita e alegrá-la. O Talmud designa-lhe um "trono de noiva" e instrui todos os que comparecerem a agir como o seu séquito. A noiva neste dia é chamada de rainha e o noivo, de rei.

Durante a recepção nupcial, cercada por sua família, a noiva senta-se sobre o seu "trono" e é cumprimentada pelas convidadas, enquanto parentes e amigas dançam em sua honra.

A RECEPÇÃO DO NOIVO

Em certas comunidades, o noivo, recita um Maamar (discurso chassídico de Torá) sobre o significado espiritual do casamento. Com isto ele demonstra que, mesmo no momento mais feliz de sua vida, não esquece de D'us e da Torá. Ele quer que seu casamento esteja baseado nos fundamentos da Torá.

Em alguns círculos, as pessoas costumam interromper o noivo com canções no meio de seu discurso. Sendo o casamento uma réplica da outorga da Torá, já que D'us pronunciou os Dez Mandamentos, o noivo profere um discurso: mas assim como as Tábuas da Lei foram quebradas, também o discurso do noivo é interrompido.

CONVIDADOS ESPECIAIS

É sabido que os antepassados do casal descem do mundo da verdade para participar da celebração do casamento. Almas ancestrais de três gerações participam de todos os casamentos judaicos. Em alguns casamentos, de diferentes níveis, até gerações mais antigas estão presentes.

É por este motivo que é um costume, em cemitério judaico em ocasiões tristes como o passamento de um ente querido, cumprimentar ao que sofreu a perda com a expressão: "Of simches", "Somente em festas". Sabe-se que a alma da pessoa falecida estará presente na próxima celebração de uma festa judaica da família (brit-milá, bar-mitsvá, casamento).

A última etapa preparatória para o casamento ocorre quando o noivo, acompanhado por seus pais e todos os convidados, se dirige até o local onde a noiva está recebendo os convidados. Lá, ele coloca o véu sobre a cabeça da noiva, que fica ladeada pelas duas mães.

Neste momento, é costume os pais abençoarem a noiva, colocando suas mãos por cima da cabeça da noiva e proferindo a bênção: "Que D'us te faça como as Matriarcas Sara, Rivca, Rachel e Lea" e também a bênção sacerdotal.

Os pais podem também acrescentar qualquer bênção ou prece particular. Aprendemos a proceder assim de D'us, que abençoou Adam e Chava antes de seu casamento.

O costume de se cobrir o rosto da noiva lembra a nossa matriarca Rivca, em seu recato, cobrindo seu rosto com um véu em seu primeiro encontro com Yitschac.

Cobrir os cabelos simboliza a modéstia que caracteriza as virtudes da mulher judia. O casamento de Yitschac com Rivca marcou o começo do povo judeu. Imitando o gesto de Rivca, a noiva espera de que seja igualmente merecedora das bênçãos Divinas no seu casamento.

Outro motivo pelo qual o noivo cobre o rosto da noiva é que a Presença Divina irradia do rosto da noiva neste momento, e por isto deve ser coberto. Mais um motivo é para indicar que o noivo não está interessado apenas na sua beleza física, pois beleza é algo passageiro, pode desvanecer com o tempo. Ele está atraído pelas suas qualidades espirituais, algo que ela nunca irá perder.

De certa maneira, cada noiva é um reflexo de Rivca, pois o casamento não é somente um processo particular que une duas pessoas dispostas a construir um lar individual, mas é uma instituição sagrada que abrange o povo todo. É uma união que traz à tona milhares de resultados benéficos para o casal e para toda a comunidade.

COBRIR O ROSTO DA NOIVA

No seu caminho para a chupá, o noivo, junto com seus acompanhantes, faz uma rápida parada num local onde vestirá o kitel, manto branco, e prosseguem até a chupá seguido pela noiva, acompanhada pelas duas mães e pelas mulheres presentes.

O CASAMENTO

Os pais que acompanham o noivo e a noiva até a chupá seguram velas acesas. Já que os noivos são comparados a rei e rainha, devem ser escoltados por um séquito.

Nossos sábios nos contam que no casamento do primeiro casal, os anjos Michael e Gavriel escoltaram Adam e o levaram até Chava. Também Moshé e Aharon levaram o povo de Israel para o "casamento" com D'us, ao redor do Monte Sinai. Assim como D'us foi acompanhado pelas duas Tábuas da Lei e por miríades de anjos, os noivos são acompanhados pelos pais.

Os acompanhantes que levam as velas ficavam à direita e à esquerda dos noivos. A mão direita representa bondade e a esquerda, firmeza. Direita e esquerda simbolizam o relacionamento entre o casal que deve ser contrabalançam com amor e firmeza - saber dar e não procurar só receber.

Aharon, que procurava a paz e o amor entre as pessoas, personifica a harmonia que deve existir entre marido e mulher; e Moshê, que recebeu a Torá, representa as leis e regras que devem reger a nossa vida. Leis e regulamentos devem ser obedecidos num espírito de união e cessão, entrando o casal sempre em acordo.

AS VELAS

O motivo do uso das velas é que, quando acesas, parecem com uma tocha de luz, lembrando os relâmpagos faiscando no Monte Sinai que acompanharam o povo de Israel, e o fulgor que acompanhou D'us, na outorga da Torá.

As velas também representam as almas dos entes queridos que partiram e que se reúnem ao casal nesta noite.

O CORTEJO

O noivo chega primeiro à chupá, lembrando a outorga da Torá. D'us apareceu na montanha e precisou esperar o povo de Israel. Outro motivo porque o noivo vem primeiro é que um casamento só pode ser ajustado com o consentimento da mulher. Por isto, ela vai à chupá para o noivo, mostrando que realmente deseja este casamento.

É costume que os noivos não levem nada nos bolsos, nem usem jóias durante a cerimônia da chupá, para indicar que cada um é aceito pelo outro por aquilo que é e não por causa das suas posses. Outro motivo é que o noivo, no dia do seu casamento, é como o Cohen Gadol (o Sumo Sacerdote) em Yom Kipur, quando entrava no santo dos Santos. Lá ele usava uma roupa branca simples, sem bolsos e sem trajar suas roupas douradas.

Assim como os Leviyim (levitas), acompanhavam o serviço Divino no Templo com instrumentos musicais, também os noivos são acompanhados com música à chupá.

A CHUPÁ – O PATIO NUPCIAL

A cerimônia do casamento deve ser realizada preferivelmente sob céu aberto, lembrando a bênção de D'us para que a semente de Avraham fosse tão numerosa como as estrelas. A cerimônia ocorre sob a chupá, cobertura ou proteção, que representa a casa que o novo casal irá estabelecer unido.

Da mesma forma como a tenda de Avraham era aberta nos quadro lados para acolher hóspedes de todas as direções, a chupá aberta simboliza o desejo de sempre se ter um lar aberto e acolhedor.

A chupá envolvendo os noivos representa a bênção infinita de D'us em resposta a busca de ambos. Uma bênção que ajudará a frutificar seus desejos de construir um lar sobre a fundação de Torá e mitsvot.

A chupá por cima da cabeça dos noivos simboliza que estas duas almas estavam inicialmente interligadas e unidas, e que seu encontro e casamento constitui realmente uma reunificação. Quando vieram a este mundo material, receberam corpos físicos dentro dos quais a alma original se separou. Finalmente elas se reencontram e se reúnem. Isto explica a grande alegria de um casamento. Uma reunião após uma separação temporária é muito mais emocionante que a união de algo completamente novo.

A chupá também relembra a Revelação no Monte Sinai, onde o povo de Israel foi consagrado a D'us, quando Ele ergueu a montanha sobre suas cabeças como uma chupá. A chupá também lembra o Mishcan, Tabernáculo, o Santuário de D'us, construído no deserto do Sinai. Seu teto foi feito de tapeçarias apoiadas sobre colunas de madeira, como a chupá.

A chupá também representa o conceito da harmonia conjugal, o qual só pode ser alcançado com amor e respeito e quando o casal se dedica a uma meta comum acima e além do seu próprio ser limitado; a uma meta Divina que os abrange, abraça, eleva e refina.

A chupá sob o céu aberto, reflete a esperança de que esta união será abençoada com muito brilho, como as estrelas que iluminam o céu. Às vezes, uma estrela parece não ter muita claridade, mas dá para reconhecer que ela está emitindo luz na imensa escuridão do céu. Assim também na vida de um indivíduo ou de um casal, há mérito e valor em cada ato, palavra ou pensamento por mínimos que sejam.

A felicidade se desenvolve a partir do total de pequenas minúcias e detalhes que constituem a vida cotidiana de um casal. Respeitando o próximo em áreas maiores é apenas civilidade. Respeito e consideração nos pequenos detalhes é indicativo de um relacionamento realmente afetivo e saudável.

AS SETE VOLTAS

Ao chegarem à chupá, a noiva, os pais (e, segundo a tradição de alguns, até os avós) circundam o noivo sete vezes. Este é um costume de origem cabalística, difundido apenas entre as comunidades judaicas ashkenazitas (ocidentais). As voltas são alusivas aos sete dias da Criação.

O Rebe explica o significado das voltas da noiva, e da colocação do anel, adquirido pelo noivo, no dedo da noiva:

"Em sua nova vida e estabelecimento de um lar judaico, é da máxima importância que noivo e noiva renovem sua devoção a D'us e ao Serviço Divino; uma devoção acima de todos os limites, superior à sua inteligência e aos seus sentimentos limitados, mas principalmente uma devoção absoluta para seguir a D'us e Seus mandamentos. Mesmo se não encontram motivos para uma lei específica, ou se são desafiados em qualquer aspecto, material, física, emocional e espiritualmente, ambos permanecerão leais a D'us, à Sua Torá e às Suas mitsvot.

"Este tipo de devoção é simbolizado por um círculo, que não tem início nem fim, representando uma dimensão que está além dos limites; que é total. O circundar da noiva em torno do noivo representa o seu investimento no casamento por um compromisso absoluto à construção de um lar de acordo com a vontade de D'us. A aliança que o noivo oferece à noiva representa o seu investimento de uma devoção ilimitada e essencial a D'us, Sua Torá e mitsvot."

Outros motivos das sete voltas:

Lembra as sete expressões de noivado entre D'us, o noivo, e Israel, a noiva. "Eu te consagro a Mim para sempre. Eu te consagro a Mim em misericórdia e em julgamento, e em amor, e em retidão. Eu te consagro a Mim em fidelidade, e tu conhecerás D'us."

No dia do seu casamento o noivo é comparado a um rei. Assim como o rei é cercado pela sua legião, o noivo deve ser rodeado pela noiva e o seu séquito.

Recorda as sete vezes que as tiras dos tefilin são enroladas no braço do homem. Assim como o homem se liga em amor a D'us, assim ele é "amarrado" à sua esposa, entre outras razões.

Após terminar as sete voltas, a noiva fica ao lado direito do noivo, em sinal que estará sempre a seu lado para qualquer ajuda.

KIDUSHIN - CONSAGRAÇÃO

Já que o casamento é uma mitsvá, preceito Divino, uma bênção é recitada antes de sua execução em agradecimento pela santificação de D'us à união.

O casamento judaico torna-se cadosh através de todo o significado que permeia a cerimônia em todos os detalhes, através de kidushin, consagração, e os alicerces que deverão formar o novo lar e o relacionamento do casal.

A ALIANÇA

A entrega da aliança pelo noivo e sua aceitação pela noiva constitui o ato central da santificação do casamento. É um vínculo eterno que fica estabelecido. A partir do momento em que a aliança é colocada no dedo da noiva, o casal, de acordo com a Lei Judaica, é considerado casado.

A aliança simboliza o elo numa corrente, também um círculo sem fim representando o ciclo da vida.

O ato de dar o anel também simboliza a transferência de poder e autoridade. Assim o marido simbolicamente transfere à sua nova esposa a autoridade sobre seu lar e tudo que se encontra nele. A partir deste momento tudo em sua vida será repartido. O anel também simboliza a proteção que o marido dá a sua esposa; assim como o anel envolve o dedo, também sua aura de proteção envolve a esposa. A aliança simboliza a confiança e lealdade que envolve o casal pelo resto de sua vida.

O costume é que a aliança seja redonda, de ouro sólido, simples e perfeitamente lisa, sem pedras preciosas, desenho ou gravação, nem mesmo por dentro (após o casamento pode-se gravar o que quiser nela) para que represente um simples círculo inquebrável e ilimitado entre o casal.

A aliança deve ser colocada no dedo indicador da mão mais forte da noiva (canhota ou direita), sem interferência de luvas (caso estiver usando alguma), mas diretamente em seu dedo. Antes de colocar a aliança, o noivo recita a seguinte frase:

"Com este anel, tu és consagrada a mim conforme a lei de Moshê e Israel" e as testemunhas falam: "Está casada".

Ao aceitar o anel, a noiva consente ao kidushin, consagração, significando a singularidade do casamento judaico, estabelecendo uma relação em um lar onde D'us, Ele mesmo, habita.

A ketubá logo em seguida é lida em voz alta para todos os presentes e são recitadas, Sheva Brachot, Sete Bênçãos aos noivos.

O ATO DE QUEBRAR O COPO

O ato final da cerimônia é a quebra de um copo de vidro pelo chatan, lembrando a todos que mesmo na maior alegria pessoal devemos lembrar a destruição do Templo Sagrado de Jerusalém e continuar a almejar pela sua reconstrução.

Outros significados para a quebra do copo:

Nos lembra as primeiras Tábuas da Lei, quebradas após o "Grande casamento" entre D'us e o povo de Israel; que somos mortais e devemos nos casar e multiplicar; que somos como vidro, que mesmo quebrado, pode ser reconstituído, como através de nosso sincero arrependimento somos perdoados.

Ao som do copo quebrado, a atmosfera solene é rompida e substituída por danças e música. Todos devem animar os noivos expressando a alegria e apoio ao casal que constitui a partir deste momento, mais um elo na corrente de vida através da Torá.

O casamento será fortalecido a cada dia através do entendimento entre ambos, dos limites do outro, companheirismo, amizade, carinho, amor, respeito e cumprimento das leis de pureza familiar. Estes são os verdadeiros valores que consagram um casamento judaico.


Uma ótima semana e um grande beijo a todos.



Will Araújo

"Ame e seja amado..."

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

CASAMENTO NA PRAIA !!!!!!!!!!!!!!


Passei uma semana maravilhosa em Salvador... um lugar afrodisíaco, com tudo isso fiquei pensando como seria um casamento aqui..... um lugar rico em cultura e história , sem falar na energia que possui este lugar.... eu senti muito esta energia que contagia esta cidade.

Fazer um casamento em um lugar desses, com esta paisagem.. ..com toda esta energia que circula por esta cidade maravilhosa... cada vez que vejo este mar aberto e essas palmeiras lembro do poema de Manuel Bandeira ...” Minha terra tem palmeiras, onde canta o Sabiá, as aves, que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá”, este é o som que vem aos meus ouvidos quando passeio pelo calçadão.


Em um lugar como esse não é necessária muita coisa, o próprio lugar já transmite toda esta harmonia e energia...casar em um lugar como esse é receber as bênçãos divinas em dobro....pois só de estar aqui já estamos sendo abençoados.

Imaginem fazer um TRASH THE DRESS em pleno Pelourinho com todas as baianas e aqueles casarões antigos ou no Trio Elétrico.... UM SONHO..... ADORO.....

Fotografar os noivos descendo e subindo ladeira.....uma barraca com acarajé e mais comidinhas baianas.


Fazer um LUAL a beira mar para uma cerimônia com os noivos e seus convidados.... ao som do mar quebrando .... todos os convidados usando tons claros , a noiva de branco com um vestido leve e o noivo com um traje leve e alternativo.

Para noivos alternativos esta seria uma ótima opção, mas como sempre digo cada casal deve respeitar o seu estilo.

Uma ótima semana e um grande beijo a todos.

Will Araújo

“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá”.

Manuel Bandeira

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PRESO OU SOLTO ??? VÉU LONGO OU CURTO??? O QUE USAR???


São tantas as dúvidas durante os preparativos do casamento, igreja, espaço, decoração, cardápio, bar, bebidas, lua de mel, reforma da nova casa, padrinhos, madrinhas, lista de presentes, assessoria, fotografo, filmagem, doces, bem casados.... UFA !!!!!!!!! e não acaba aqui não ainda tem muito por vir, muitas decisões ainda para serem tomadas.

Um dos itens mais importantes ou o mais importante é a NOIVA..... pois no seu dia ela tem que estar como sempre sonhou, nada pode dar errado. Nenhum tipo de frustração pode atrapalhar a realização deste grande MOMENTO.


Por este motivo que tudo deve ser muito bem pensando e provado antes do seu grande DIA, faça vários testes com bons profissionais para ter a certeza de sua decisão. Não decida apenas por modismo, pois no registro de seu casamento esta decisão vai ser sempre lembrada.

E a cada teste fotografe para depois ter um comparativo e optar pela melhor opção, a escolha de como será o seu cabelo é muito importante. Lembre-se que além do visual deve atentar-se com a harmonia com seu vestido e tipo físico e um item muito importante é se esta realmente confortável.

Seu cabelo deve durar por todo o período de seu Casamento, imagina sentir dor por 8 horas consecutivas...... colocar algum tipo de arranjo muito pesado ou que incomode, um véu logo que fique atrapalhando o seu caminhar.... esses são cuidados que devem ser analisados na hora da escolha para não fazer do seu GRANDE DIA uma CATÁSTROFE .


Possuímos muitos profissionais ... com vários estilos diferentes.... a escolha deste profissional é muito importante, pois ele que vai realçar sua beleza e deixá-la glamorosa para SEU GRANDE DIA.

Como sempre digo o sucesso de um Casamento esta ligado na contratação dos profissionais responsáveis pela realização deste evento.

Uma ótima semana e um grande beijo a todos.

 
Will Araújo

“EU SOU, a porta aberta que homem algum pode fechar”.

sábado, 2 de outubro de 2010

CASAMENTO VINTAGE !!!!!!!!!!


Atualmente temos um acesso maior a qualquer tipo de material, tudo ficou muito mais fácil. Os melhores espaços, decoradores, doceiras, assessores, flores... o acesso ficou muito mais fácil desde um casamento mais simples até um mais glamoroso.

Esta facilidade acaba fazendo com que o grande significado do casamento perca um pouco mais o sentido, particularmente acho que todos os noivos devem curtir todos os momentos de seus preparativos, não só os noivos, mas todas as pessoas importantes de seu convívio e que participaram destes momentos tão importantes.

Outro fator que acho fundamental é que hoje todos nós estamos mais carentes e com estas facilidades atuais perdemos um pouco de nossas referências, percebo que a cada dia mais buscamos referências de nossa infância, o que nossos pais, avós e até mesmo o que nós fazíamos quando mais jovens.


Quem nunca comeu brigadeiro raspando a panela????? Sabe quando nossa mãe fazia brigadeiro e o mais gostoso era raspar a panela..... AMO .... até hoje se deixar eu faço isso.

E com isso vêm também às referências de casamento, como eram os casamentos dos nossos pais, avós...vejo as fotos do casamento dos meus pais... viajo ... parece que estou vendo um filme dos anos 70.

Então com todas estas referências vem aumentando o número de noivos que desejam fazer seu CASAMENTO VINTAGE, lógico como antigamente, mas com uma nova roupagem... adoro este estilo ... imagina um casamento neste estilo, mas no tempo atual, com referências contemporâneas .... DEMAIS.... ADORO.

Os noivos podem optar por fazer todo um figurino VINTAGE.... fica bem bacana.. mas lembrando que isso é estilo... não é com todo mundo que combina e fica bem.... não é porque esta em alta que todos devem fazer... deve haver uma harmonia com os noivos, convidados e local escolhido para a realização do evento.


Imagine os NOIVOS VINTAGES em um local todo projetado para este estilo.... pensando em um Cardápio todo vintage... com uma mesa de doces com quindim, cajuzinho, bala de coco, brigadeiro, olho de sogra , maria mole.... UM ARRASO.... mas lógico tudo repaginado para os dias atuais.

Já tive o prazer de participar de alguns eventos neste estilo e fica um charme, com muito glamour e sofisticação.

Uma ótima semana e um grande beijo a todos.

Will Araújo

“Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons”.

Carlos Drummond de Andrade